AQUELA NOITE DO ADEUS: POEMAS (Portuguese Edition)
Independently published
ISBN13:
9781704787824
$13.21
62º livro do autor das seguintes obras, todas eles publicadas no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digita (exceto Poeticamente teu l: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II-ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU Alguns trechos: Não lhe pedi explicações, / Nem tentei argumentar, / Pois a chuva não cai no deserto, / E em seu olhar não havia oásis, / Apenas redemoinhos e tempestades de areia! Pois ficar sozinho não é o pior de tudo, / O mais cruel é disfarçar a realidade / Com o meu violão que ficou quase mudo, / E com essa canção, que é pura saudade... Nossas almas se adoram / Amantes há tantas eras / E uma pela outra imploram / Cansadas de tantas esperas E, quando chegar de novo a hora de partir, / Deixe os soluços que rolam sem que os controle / Dizerem-me, numa única palavra que me console, / Todo o amor que por mim diz sentir, / E depois se vá, chorando até que seu voo decole, / Sem ver a última lágrima de meus olhos cair... Essas lágrimas solitárias, / Que de meus olhos fogem, / Desafiam a minha dor, / Que nem as viu cair. Parece que foi há um segundo / Que percebi enfim que fiquei sozinho / Preso nesse buraco do submundo / Tomando meu último cálice de vinho Você está a um passo de mim, / Mesmo do outro lado do oceano, / Vejo sua história em algum folhetim, / Saltando de paraquedas de um aeroplano! E, quando a manhã nos acordar, / Depois de uma noite escandalosa, / Olhe-me com o mesmo amor no olhar, / E beije-me com essa paixão tão fogosa! Digo-te tantas coisas / Sem proferir uma palavra / Recito com o olhar lindos poemas / Que nem mesmo escutas / E enquanto meus olhos te devoram / Num recital de amor incontido Lembrarei do som de sua risada, / A preencher os silêncios da vida, / A me olhar tão enamorada, / E meio tarada, sob os efeitos da bebida. Toquei de leve a tua mão, e te puxei para mim, / E nossas bocas sôfregas se entrelaçaram, / Explorei até o fundo de tua boca carmim, / Enquanto nossas almas se abraçaram! Não sei porque, acordei triste, / Mas a Poesia à tristeza resiste, / Então, pus um sorriso no rosto / E joguei para longe esse encosto. Então abri os olhos pequeninos / E pisquei o olho, galhofeiro, para aquela figura, / Bem ali ao meu lado, majestática e invisível! / E, ao perceber que, mesmo assim, eu O vira, / Ele prontamente vaticinou, sem mais dúvidas: / Esse aí vai ser poeta! Vem, vamos fazer de nós um sanduíche, / Minha boca enroscada em sua boca feroz, / Uma mão em seu cabelo cor de azeviche, / E a outra percorrendo seu corpo, tão veloz! Por um motivo fálico / Ignorei o teu olhar bélico / E com um sorriso idílico / Recitei-te um poema bucólico / Sobre esse teu olhar telúrico Se me perguntarem para onde vou, não sei, / No teatro da minha vida, a bilheteria fechou, / Minha alma se apagou, de tanto que a remendei, / E as cortinas caíram, antes do final do show... E, quando me olha ao meu lado na cama, / E em seus olhos vejo tanta ternura, / Com tal doçura a sussurrar que me ama, / Sei que para a doença da solidão você é a cura... Fui eu quem me fiz mistério / E te convidei para me desvendar / Oferecendo-te meu espaço aéreo / Para que ousasses me decifrar Tentei em vão chegar em ti por algum mail, / Mas minha door teu olhar não entende! / Conta-me por que fizeste algo tão fail, / Só porque meu coração a ti se hand? Sei que, dentro de alguns anos, / Relerás os versos que lhe dediquei, / E de teus olhos escorrerão oceanos, / Quando perceberes quanto amor eu te dei, Jogo-me de ponta no espaço sem tirar o brevê, / Em frágeis asas que o Amor me emprestou, / E em ágeis voos tento descobrir quem sou, / Se apenas um poeta tentando resgatar sua paixão, / Ou talvez um profeta a fugir da Escuridão, Escrevi uma mensagem cifrada / Em um código que só você entenderia, / E coloquei numa faixa na sua sacada, / Para ter certeza de que você a leria. Escrevo rimas suspeitas / Refeitas / Perfeitas / Escrevo rimas caóticas / Exóticas / Eróticas / Escrevo rimas sáficas / Fotográficas / Pornográficas Diga que minha Poesia é um espanto, / E que às nuvens de repente a leva, / E que forma em sua mente as imagens / Das histórias de amor que retrata... Não quero que te redimas / Por tripudiares de minhas rimas, / E também não quero criar neologismos / Para meus versos invadirem teus abismos! Como foi que viraste essa triste figura, / Por que ao meu lado sufocas, / Quando foi que um fantasma tomou teu lugar? Mas foi inútil e nunca mais voltei / E depois meu pobre violão se escondeu / E junto com minha alma continua guardado / Na Poesia que para você se desnudava Pare com essa sua cantilena / Pois nunca mais lhe pedirei bis / Sua angústia agora só me dá pena / Tire de seu quadro-negro o meu giz E, a cada vez que você voltar, / Depois de tantos meses longe de mim, / Para nós dois, será sempre assim: / Poucos dias de sonhos, beijos e danças, / E, quando você se for, apenas lembranças... O nosso amor é um triste legado, / Um fogo brando que queria crescer / Uma relíquia vinda do passado, / Um pobre morto que só quer viver... Entre bilhões de estrelas no Universo, / Circulando uma estrela obscura, / Maculado por um dominante perverso, / Navega um planeta lindo e sem cura! E agora, já não sei como faço / Para viver sem você, / Sou um piloto perdido no espaço, / Que perdeu até o brevê! Essa saudade de você me alucina, / Meu calhambeque ficou sem gasolina, / Minha canoa furada afundou em um dique, / O navio onde embarquei foi a pique, / Essa tristeza sem fim me arrebata, / E, no rio de minha vida, secou a última cascata... E, naquela noite trágica, / Que tão tristemente acabou, / Perdi minha varinha mágica, / E meu mundo de sonhos desmoronou... Mas a suave melodia que coloquei / Nessa música tão linda e romântica / Fez com que ela me achasse quase fora da lei, / Como se falasse de Física Quântica! E entre carícias obscenas nos amarmos, / Desvairados, / Descontrolados, / Saciando a vontade reprimida / Por toda uma vida... Hoje somos apenas cascas vazias, / Trocando palavras sem conteúdo, / Ou em silêncio nas noites sombrias, / O amor foi embora, e isto é tudo! Vou colecionando sonhos e rimas, / Contando as histórias que me são sopradas / Pelas musas encantadoras da Poesia, / Que não se cansam de me soprar novos casos / Entre deuses antigos e mundanas vadias, / Ou sobre as sombras que invadiram os ocasos! A varinha trágica que vejo em sua mão, / Será que é para me caçar um encantamento? / Gomo é que me livrarei dessa maldição, / Para não viver nesse interminável fomento? Foram-se meus sonhos, minha Poesia, / Junto com outros 7 bilhões de seres humanos, / Que se esfarelaram, naquele inferno radioativo, / Bem como os animais, naqueles momentos profanos, / Deixando morto um mundo que parecia tão vivo! Porque, quando o vidro me fita / Revela-se a dura verdade: / Que minha paixão por você é infinita, / E minha vida é pura saudade! Em meu livro de segredos confesso / O que jamais revelei a ninguém, / E logo no início, já começo / A revelar segredos de alguém! E vê-se namorados em doces começos, / Trocando juras de amor que não duram, / Pessoas levando cachorros para passear, / Crianças perdidas que seus pais procuram, / Gritando e com lágrimas no olhar. Oh, espelho onde vejo minha imagem pão triste, / Sempre com sucos estampados na face, / Liga-me: no mundo dos espelhos o amor existe, / Encontrarei alguém que tom amor me abrace? Deus conosco foi bondoso, / Pois a felicidade mora neste lar, / No pior verão, no inverno mais rigoroso, / Conjugamos sempre o verbo Amar... O uivo dos ventos não me deixa em paz! / Por que não foi chatear outro escritor, / E escolheu logo esse pobre poeta de Goiás / Para contar essas loucas histórias de amor? Mas a verdade que todos sabem, / Até a torcida do Flamengo sabia, / E somente eu fazia de conta que não, / É que já estou há muito apaixonado. Michelângelo também era um kartista incrível, / Crack em ambas as artes, pintor e escultor, / E adorei um mameluco chamado Salvador Dalí, / Entre outros extintores de vanguarda! E outras vieram, e nessa viagem autofágica / Vou devorando as lembranças delas, / Até chegar aquela que chegou e ficou, / Da qual guardarei seu amor para sempre, / Sua presença doce a inspirar meus versos, / Velando-me enquanto vago pelas estrelas Let me look at your beautiful face / With tears rolling out of control / Then hold me with a big embrace / And fill with your love my hearts hole
- | Author: MARCOS AVELINO MARTINS
- | Publisher: Independently published
- | Publication Date: November 3, 2019
- | Number of Pages: 109 pages
- | Language: Portuguese
- | Binding: Paperback
- | ISBN-10: 1704787823
- | ISBN-13: 9781704787824
- Author:
- MARCOS AVELINO MARTINS
- Publisher:
- Independently published
- Publication Date:
- November 3, 2019
- Number of pages:
- 109 pages
- Language:
- Portuguese
- Binding:
- Paperback
- ISBN-10:
- 1704787823
- ISBN-13:
- 9781704787824