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OLYMPUS: LIVRO VI - PARTHENON: POEMAS (Portuguese Edition)

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9781660735075
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65º livro do autor das seguintes obras, todos elas publicados no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V - THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU Alguns trechos: “Apostei, já sabendo que perderia! / Como vencer aquela aposta iludida, / Pois, se te amo, como poderia, / Te esquecer pelo resto da vida?” “Ontem, perguntei ao vento / Se ela acaso gosta de mim, / Mas no mesmo momento, / Ele parou de soprar no jardim!” “E daquele nosso amor desalmado / Acendi com destemor a última pira / E mandei de volta ao passado / Toda aquela nossa paixão vampira” “A verdade que não quer calar / É que eu te amo / Pelas noites a te buscar / Mas não reclamo” “Vivo atormentado por teus acidentes topográficos, / Vales, montanhas, morros e cavernas, / Os quais percorro em meus sonhos mágicos, / Ou em minhas fantasias eternas!” “Dissimulo, assobiando um adágio, / Uma peça clássica com raro esplendor, / Para disfarçar os rastros do naufrágio / No qual submergiu o nosso amor.” “Recorda-te de nossas noites insones, / Um no outro buscando prazeres, / Nossas bocas trocando ciclones, / E entre gritos os lençóis a morderes?” “Nossas almas se adoram / Amantes há tantas eras / E uma pela outra imploram / Cansadas de tantas esperas” “E, quando ouvir a imensidão de meus versos, / Tantos deles dedicados à minha infinita paixão, / Saberá que nossos caminhos não podem ser diversos, / E enlace com seus suaves dedos a minha mão...” “Sei que parece loucura / Insistir nessa paixão obscura, / Que não me leva a lugar algum. / Sei que sou apenas mais um / Candidato a ser esquecido, / Outra paixão sem sentido,” “Quando vi em seu negro olhar / Que chegara a hora de mais um adeus / Inexplicável, / Imensurável, / Desta vez nada disse, / Pois o que havia a dizer / Depois de tantas vezes, / Tantas partidas, / Tantas lágrimas, / Tantas despedidas?” “Aquele seu olhar / Maléfico e azedo / Doeu como um tiro no peito / Que me arrancasse um segredo / Que eu não quisesse revelar” “Em uma noite, vivemos uma vida, / Mesmo que isto nem fosse preciso, / Pois seu amor é a mais rica jazida / Escondendo pepitas de ouro em seu sorriso.” “Você é muito grande para minha raquete, / Como é que eu poderia assumir esse amor? / Você anda de Rolls Royce, e eu de charrete, / Jamais passei de um infeliz sofredor.” “Ela se foi, mas deixou suas marcas: / Fotografias, cartas e seus discos, / Guardados no fundo de velhas arcas, / Junto com alguns de meus rabiscos, / Que acabei convertendo em poemas / Ou letras de músicas melosas, / Com o amor rolando entre os fonemas, / E a paixão, entre os versos e prosas.” “Foi de repente que fiquei triste, / Quando vi o seu dedo em riste, / E eu que pensava então ser feliz / Ganhei essa infame cicatriz.” “Mas a verdade que todos sabem, / Até a torcida do Flamengo sabia, / E somente eu fazia de conta que não, / É que já estou há muito apaixonado.” “E, quando você me olhar meio confusa, / Vou lhe dizer que sou poeta, e você, minha musa, / E há muito tempo venho sozinho ensaiando / Como lhe dizer que com você vivo sonhando!” “E à noite, quando chego para te ver, / Jogas-te em meus braços, cheia de saudade, / Como se só depois de anos me pudesses rever, / Nesse nosso sonho, de mãos dadas com a felicidade...” “Os dias passam, sem deixarem vestígios, / Um atrás do outro, em sucessão litúrgica, / Minhas tristezas são verdadeiros prodígios, / Que se sucedem, com precisão cirúrgica!” “Não és mais tu que aqui estás, / Vejo somente uma sombra crua, / E me pergunto se acaso estarás / Aprisionada numa arcana alma tua?” “Confesso que sempre me lembro, / Entre janeiro e dezembro, / Com um cálice de cabernet, / De meus encontros com você,” “Essa saudade de você me alucina, / Meu calhambeque ficou sem gasolina, / Minha canoa furada afundou em um dique, / O navio onde embarquei foi a pique, / Essa tristeza sem fim me arrebata, / E, no rio de minha vida, secou a última cascata...” “E vamos vivendo nesse caos, / Resta sabermos até quando / Durarão esses tantos dias maus / Que entre nós vão se acumulando!” “Mas a palavra maldita ainda bailava até mim, / E por isto cheguei ao meu limite, / E então congelei o espaço sem fim, / Até o dia em que Deus ressuscite...” “Sendo assim, estou fora desse teu jogo, / Bem que eu queria de tua vida fazer parte, / Mas já me cansei de brincar assim com fogo, / Mesmo que sejas essa verdadeira obra de arte!” “E, na manhã seguinte, quando acordo, / Estás a me sorrir, com lágrimas no olhar, / E toda aquela tua doçura a bordo / Aumenta mais ainda a certeza de te amar...” “Como evitar de lhe mandar um post pelo Whatsapp, / Emoldurando um lindo poema que para você escrevi, / Pois tenho que impedir que você me escape, / E desde aquele dia, não sei como até hoje sobrevivi?” “Lembra-te de nossas mãos entrelaçadas, / E de nossos beijos apaixonados, / De nossas infinitas madrugadas / E de nossos corpos fatigados, / Do amor imenso que entre nós havia, / De nossas viagens pelo mundo afora, / E do rombo que deixaste em minha Poesia / Naquele instante em que foste embora...” “Esta noite não conseguirei dormir mesmo, / E assim sendo, ainda bem que aceitaste o convite, / Para percorrermos pela noite bares a esmo, / Experimentando drinques, e depois, em minha suíte, / Abrirmos uma garrafa de uísque de 18 anos, / Que nos deixe relaxados, para fazermos confissões, / E, enquanto despes de teu corpo esses panos, / Falemos sobre drinques, versos e paixões,” “És tão linda / Que me amedrontas / Em qualquer dia da semana / E nessa batalha infinda / Perco sempre as contas / Das vezes em que a vida me engana” “Não me perguntes o motivo, / Já que não o sei, / Tudo que sei é que te quero, / Enquanto ainda for vivo, / E recordar o beijo que não te dei, / Mas meu amor é sincero!” “Talvez quando eu me tornar anjo, / De minha boca saiam cânticos / De amor cósmico ou divino. / Mas agora apenas digo que te amo, / E sempre velarei por ti, / Muito menos do que velas por mim, / Mas és um anjo em forma humana, / Que Deus colocou em meu caminho” “O governo baixou vários decretos, / E um entre eles, condenou amores secretos / E um outro, proibiu poemas clandestinos! / E agora, que o governo coibiu versos cretinos, / Como vou cantar esse nosso amor proibido?” “E isto parece que foi até feitiçaria, / Pois no momento em que te vi, fui flechado / Por uma invisível flecha, obra da Poesia, / E desde então por você fui fisgado!” “Às vezes, noto seu olhar de soslaio, / Quando pensa que não estou olhando, / E em outras, a te encarar me distraio, / Com nós dois bem juntos fantasiando!” “Adeus, meu ex-amor, seja feliz, / Não tenha remorso pelo que tivemos, / Não deixe em seu coração uma cicatriz / Ocupar o lugar do amor que já não temos...” “Ora, pois! / A vida não nos leva a lugar nenhum, / Onde éramos dois, / Agora só resta um, / Alquebrado, / Partido, / Derrotado, / Perdido,” “E meu velho violão solitário me olha, / Em seu canto, desolado e mudo, / Lamentando o pranto que meu rosto molha, / Pois ela se foi, e isto é tudo...” “E, ao raiar de uma linda manhã de agosto, / Quando de êxtases já estiver saciada, / Faça um carinho suave em meu rosto, / Comece junto de mim uma nova jornada...” “Ao entardecer, quando o Sol se escondeu, / Não sei porque, lembrei-me de tuas curvas, / Então, por algum tempo meu olhar se perdeu / Entre as fotos que sobraram daquelas noites turvas!” “E os muros que entre nós se erguiam / Seguiam firmes e intransponíveis / E nada que eu acaso fizesse / Moveu neles sequer um tijolo” “Onde é que te escondias / Que até hoje não havia te visto? / Em quais esquinas sombrias / Desfilava esse espetáculo que assisto?” “Espalho entre os postes cartazes, / Declarando o meu perdido amor, / Como a Lua, mudo de fases, / Quando te vejo, encho-me de rubor!” “Ando farto / De visitar seu quarto / Onde o silêncio impera, / E depois de uns abraços / Voltar aos espaços / Onde a solidão me espera!” “Vou colhendo / Os frutos dessa paixão encantada / Sempre escrevendo / Versos dessa incrível jornada” “I know you are gone, / But you stayed here in my heart / Your photos are on my phone / And our souls will never part.” “Qual não foi então a minha surpresa / Quando aquele beijo criou várias crias, / E toda aquela paixão que andava presa, / Encontrou guarida em nossas bocas macias!” “Você é minha musa, o meu amparo, / E em seu olhar doce eu me alimento, / Sob as bênçãos de seu sorriso tão raro, / A cada novo dia, eu me reinvento!” “Essa esmaecida fotografia / Em que você me sorria / Com estrelas a brilhar / No fundo de seu olhar / Causou-me um choque” “Metade de mim te ama, / E a outra metade também! / Um terço de mim te chama / Para seres para sempre o meu bem, / E um quarto de mim deseja / Te levar para um erótico quarto / Onde um quinto de mim te veja, / Nua a mostrar teu colo farto,” “Em vez de respostas / Deixaste-me fraturas / Expostas / Sem curas / E rupturas / Obscuras / Em meio às trevas / Primevas / Para onde me levas” “Pois esses ritmos modernos de rap e funk, / Ou do bendito sertanejo universitário, / Fazem meus peixinhos pularem do tanque, / E o relógio rodar ao contrário!” “Que amor é este que se atreve, / Sem nem mesmo pedir licença, / A invadir picos cheios de neve, / Aquecendo a noite, com essa febre imensa?” “Sei que esta é uma paixão funesta, / E tudo que me resta é enlouquecer, / Então me diga como sair desta, / Como é que faço para te esquecer?” “Por que você dispara / Sobre mim esse sorriso que adultera / Esse meu coração que suspira / Depois que você vai embora / E leva junto esse olhar que fulgura?” “Contigo já não me importo, / Foi apenas um sonho mau, / Mas será que foi tão ruim, / Ou essa lágrima que aborto, / A qual disfarço tão mal, / É porque ficaste dentro de mim?” “Já nem ligo para essa quarentena / Sua frigidez entortou meu chassis / Seu silêncio estragou minha antena / E seu perfume entupiu meu nariz” “E quem sabe assim me apaixone / Pois vê-la ao vivo deve ser incrível, / Já que sua foto queimou meu fusível / E deixou-me assim meio sem energia, / Provocando-me uma doce fantasia / De bailarmos juntos por um salão,” “Essas lágrimas solitárias, / Que de meus olhos fogem, / Desafiam a minha dor, / Que nem as viu cair.” “Distribuí os seus discos, / E queimei os lindos versos / Que um dia para você escrevi, / Esses simples rabiscos, / Com sentimentos diversos / Que eu nunca resolvi...” “Mas me escondi atrás de um disfarce, / E nem te mostrei os versos que para ti escrevi, / E, numa verdadeira catarse, / Desnudarei o que me vai por dentro, / Mostrando-lhe o meu poema mais revelador, / Onde você está bem no centro / De minha mais linda história de amor...” “Coloquei um drone a filmar, / Do lado de fora de tua janela, / Para teus novos segredos desvendar! / Mas o que o vídeo me revela / Confirma o que eu mais temia, / Pois não estás mais sozinha...” “As árvores no outono perdem as folhas, / Enquanto me arrependo de minhas escolhas, / Por amar quem nem nota que existo, / Mas mesmo assim eu ainda insisto!” “Como pode uma simples cachorra ser tão doce, / E provocar sorrisos com sua simples presença, / Agindo como se um ser humano fosse, / Com esse amor tão dócil e essa paixão imensa?” “Terá ficado arranhada a minha imagem, / E por isto estou agora nesse degredo? / Será que foi culpa daquela mensagem, / Que confessava um inconfessável segredo?” “Não quero que te redimas / Por tripudiares de minhas rimas, / E também não quero criar neologismos / Para meus versos invadirem teus abismos!” “Nada mais faz sequer diferença. / Tudo o que ficou foram escombros, / Abraçados com essa saudade imensa, / Uma tonelada de dor sobre os ombros!” “Nossa história não deu liga, / Apesar do início avassalador, / Mas o que mais me intriga / É porque não surgiu o amor, / Pois abriste a porta de teus luares / Para se mesclarem com o meu olhar,” “O inverno gelado chegou / Com inacreditáveis tempestades / E depois que meu sangue congelou / Tudo o que restou foram saudades” “E, depois de veres o estrago que me causaste, / E de provares o sabor de minha boca sedenta, / Ao sentires teus seios arfarem porque me beijaste, / Saberás que o amor chegou, ao fim dessa tarde cinzenta!” “Meu náufrago coração, / Bailando ao sabor de teus ventos, / Entoa uma triste canção, / Por onde jorram os seus sentimentos, / Inúteis, desperdiçados, / Pois batem contra tuas paredes, / E se despedaçam, quebrados, / Pedaços presos em tuas redes,” “We’ll watchin’ life passing by / My hand interlaced with your hand / And our love will never die / And our story will never end” “Nossos caminhos se cruzaram / E se identificaram, / Se enredaram, / Se enroscaram, / Se emaranharam, / Se encantaram, / Se apaixonaram, / Se eternizaram / E nunca mais se separaram!” “Mas este mundo, de perfeito, nada tem, / E, por isto, vamos levando adiante esta vida, / Subindo e descendo, nas estações desse trem, / Até que chegue o dia da derradeira partida...” “Nesse cosmos em miniatura voam cometas, / Pulsares imensos que atraem minha matéria, / Circulam em volta de tuas pupilas lindos planetas, / Piscam para mim asteroides de antimatéria!” “Todas as vezes em que você me fita / Com essa paixão no olhar impressa, / Sinto na alma que a Poesia é infinita, / E o amor que lhe dou, a mim regressa...” “E, depois de algum tempo, sumiram, / E nunca mais ninguém os viu na cidade, / Dizem que para as estrelas se evadiram, / E foram se amar, junto à Eternidade...” “Quando li o seu bilhete, / Extraordinário, / Adicionei um verbete / Ao meu dicionário.” “Fui eu quem me fiz mistério / E te convidei para me desvendar / Oferecendo-te meu espaço aéreo / Para que ousasses me decifrar” “Mas, quando dei por mim, / Já não havia seus rastros, / O sonho sumiu no jardim, / Ou se escondeu entre os astros!” “Mas, nas noites seguintes, lá estávamos de novo a voar, / E como no primeiro sonho, outra vez eu te possuía, / Depois de voarmos, naquela piscina, tão junto de mim, / Era como se fosses de verdade, ali a me amar, / Naquele sonho realizado, que era pura Poesia, / E estivéssemos para sempre juntos, pelas noites sem fim...” “Sou poeticamente teu, / E mesmo que nem existas, / Teu corpo se enrosca no meu, / Em posições nunca vistas!” “Sonhei contigo esta noite, / E no sonho eu te beijei! / Que sonho estranho / E sem qualquer sentido, / Pois eu nem te amo, / Ou será que amo e nem sei?” “Ou será que terminarás confessando / Que acreditas nesse estranho amor, / E que tínhamos que acabar nos encontrando, / Pois de teus sonhos eu também era invasor?” “E enquanto ardes em chamas, / De novo pergunto se me amas, / E, antes mesmo que respondas, / Um novo êxtase chega em ondas, / E, no olhar que deixa tua alma exposta, / Recebo a tua mais sincera resposta!” “E, depois que formos embora, / De volta às nossas cotidianas lidas, / Tente se esquecer dessa hora, / A primeira do resto de nossas vidas!” “Bendita sejas / Pela devassidão / Com que meu corpo desejas, / Por esse olhar cheio de paixão, / E quando nos tocamos / Um frêmito nos arrepia, / Até quando nos beijamos, / Nesse beijo cheio de magia!” “E depois suavemente comigo se emaranhe, / Por uma noite inteira me cavalgue furiosa, / Durante os êxtases minhas costas arranhe, / E em meu peito se aninhe depois, toda dengosa.” “Diga que meu lirismo a enleva, / E que entende as subliminares mensagens, / E que a sensualidade de meus versos a resgata / Dos terrores em suas noites insones, / E, sem aviso, encharca as suas entranhas, / Causando-lhe prazeres que nem conhecia, / Provocando-lhe doces ciclones / E sedes inconfessáveis e estranhas, / Como se de repente se tornasse uma vadia!” “E, quando de paixão me olhas e urras, / Enquanto me cavalgas em êxtases profundos, / Mal consigo acreditar quando me sussurras / Que finalmente se mesclaram nossos mundos...” “E vamos nós dois assim, / Cumprindo a nossa sina, / Curtindo-nos aos poucos, / Em cada fantasia, em cada tara, / Nesse desejo sem fim / E nessa febre que nos alucina, / Amando-nos como loucos, / Enquanto o relógio não nos separa...” “E depois, bem mais tarde, tudo então fez sentido, / Quando te revelaste uma amante insaciável, / Derrubando aquele muro ante mim erguido, / Tornando-me escravo de teu desejo imensurável...” “Abraçados, caminhamos para a saída, / Abro a porta do carro, e entras, sorrindo, / Onde foi que te esconderas por toda a vida, / Como foi que nunca vi esse sorriso lindo?” “Numa inusitada tática, / Disse àquela cientista tão bela, / Que pôs o meu olhar em sentinela, / Que eu era tarado em Matemática, / E propus fazermos um jogo geométrico / De nos reunirmos em um retângulo, / Olhando-nos num espelho simétrico, / Que, explorando o seu melhor ângulo, / Deixasse meu cilindro, elevado ao ápice, / Enroscar-se em seu triângulo, / Enquanto tomássemos vinho em um cálice, / E minha hipotenusa beijasse os seus catetos!” “Quando caímos nos lençóis de seda, / Deliciosamente abraçados, / Eu te exploro cada vereda, / Enquanto sussurras de prazer, / E nem ouves a música de fundo, / E entre meus braços, a se derreter, / Teu corpo imerge num êxtase profundo,” “E depois do último êxtase, enfim saciada, / Tu me olhas e perguntas onde me escondia, / Respondo que para ti eu deixara guardada / A mais linda estrofe da minha Poesia...” “E, quando já saciada / Daquela tua inusitada fome, / Tu me olhaste, extasiada, / E afinal perguntaste meu nome, / E li em teus olhos sinceros, / Que, num átimo, estavas apaixonada, / Só então revelei que meu nome é Eros...” “Um olhar voador não identificado / Viajou de encontro ao meu sorriso, / E, naquele voo com destino marcado, / Meu purgatório encontrou o seu paraíso!” “Não me atrapalhe, / Tenho urgência, / Tantos sonhos para viver, / Tantos poemas para escrever!” “Invada meus sonhos, quando eu estiver dormindo, / E veja como você se encaixa tão bem em alguns, / E quando eu acordar, abrace-me sorrindo, / E deixe-me louco, com posições incomuns!” “Nos vastos oceanos onde naveguei, / Procurando amor onde não havia, / Foram só naufrágios onde nada guardei, / Só restaram versos, nessa mochila vazia!” “Percorro tuas correntes / À mercê de ondas velozes / E nessas horas ardentes / Submerjo em teus lábios ferozes” “E as minhas fogueiras acendes, / Por mais alguns longos minutos, / A saborear os teus frutos, / Entre êxtases e beijos profanos, / A mergulhar em teus oceanos, / Tateando no escuro às cegas, / Enquanto sem pudor te entregas, / Ensinando-me a contigo conjugar / As delícias sem fim do verbo amar...” “Percorro tuas suaves planícies / E escalo teus túrgidos montes, / E enquanto exploro tuas superfícies, / O suor escorre de nossas frontes!” “Como um Titanic moderno, nosso amor foi a pique, / E hoje dele não restou sequer um vestígio, / Uma tempestade bravia rompeu nosso dique, / Explodiu pelos ares o amor que parecia um prodígio!” “Como chegamos nesse ponto, / A essa dor que não tem cura, / E ao final desse triste conto, / Que o oceano do tempo não cura?” “Sei que, dentro de alguns anos, / Relerás os versos que lhe dediquei, / E de teus olhos escorrerão oceanos, / Quando perceberes quanto amor eu te dei, / Mas foi inútil, pois não o quiseste” “Esse teu olhar demolidor / Fez-me pela primeira vez falar de amor, / E conhecer enfim esse sentimento tão bonito, / Um reflexo desse teu olhar vindo do infinito!” “Num poema lindo como nunca se viu, / Que fale de amor e dos astros, / Enquanto tento encontrar os teus rastros, / Para ver se em teu oceano se esconde / A felicidade, que perdi não sei onde...” “E então, quando minha alma se elevar, / E nos campos celestes for acolhida, / Velarei pelas lágrimas que ficarem no olhar / De quem me amou por toda uma vida...” “Nesse mundo, de perdão tão parco, / Procurando culpados, eu me perco, / Pois, nesse país que virou um circo, / Cada político é um espírito de porco, / Negociando tudo com espírito de turco!” “Muito tempo depois de incendiarmos o quarto, / Percebo o seu olhar ainda pleno de desejo, / Uma toalha mal cobrindo o seu colo farto, / Vejo o amor em seus olhos num doce lampejo.” “Mas a verdade que não quer calar / É que um artista não morre, / E não devia causar essa dor imensa, / Afinal deixou seu legado por toda parte, / E da vida apenas nos pede licença, / Pois agora vai mostrar a sua arte / Em outro tempo e lugar...” “Do lado de fora da minha janela / O teu rosto esmaecido me encara, / Um espectro nessa noite tão bela, / Cutucando a saudade que se escancara!” “Em meio às trevas, / Busco um sinal de luz, / Mas, nessas noites primevas, / Só a Escuridão se reproduz.” “Quando nasci, Deus Se pôs ao meu lado, / Olhando para aquele bebê no pequeno berço, / E cofiou Suas longas barbas brancas, / Indagando-se o que esperar de mim!” “Em algumas dessas noites, / Desço ao inferno, mas escapo; / Nem o demônio pode comigo, / Mas quando acordo, você ainda está morta! / Nesse meu pesadelo recorrente, / Será que algum dia eu acordo / Para uma realidade em que ainda tenho você?” “Em uma imensa nave / Vinda dos confins do espaço, / Os colonizadores chegaram, / Trazendo com eles a chave / Para a evolução genética” “Salva-me, Senhor, / Dessa limitação terrena, / Conceda-me asas angelicais, / Para do alto ver a extensão plena / De Teu infinito amor, / Que não me abandonará jamais!” “Sei que não tenho como lhe agradecer / Por me amar muito mais do que mereço, / E sobre minha escuridão estender sua luz, / Mas dedicarei o resto da vida a lhe dizer, / Mesmo não podendo retribuir o seu apreço, / Que louvarei para sempre seu doce nome: Jesus!” “Que sua mesa seja farta, / E sua alegria perdure, / Que seu amor nunca parta, / E não haja dor que o tempo não cure.” “Vou me comendo pelas beiradas, / Cada dia um pedaço, / Até não restar quase nada, / Exceto, talvez, alguns poemas, / Ou saudades em quem eu nem imaginava!” “Deus conosco foi bondoso, / Pois a felicidade mora neste lar, / No pior verão, no inverno mais rigoroso, / Conjugamos sempre o verbo Amar...” “Pois, nesse teu olhar, havia abismos, / Que num instante me engolfaram, / E, em tua boca, cruéis cataclismos, / Que por dentro quase me mataram!” “Depois do vendaval / Que devastou nossas vidas / Nada mais foi igual / Sobraram árvores destruídas / Onde antes fora um lar / E folhas murchas espalhadas / Onde antes brilhava o luar” “Num dia frio de outono, / Descobri o significado de abandono, / Pois de repente você se fora, / Deixando essa solidão assustadora!” “Juntaremos as flamas, numa grande explosão, / Quando nossos lábios se tocarem, / Num frêmito louco de pura paixão, / Quando nossos corpos ardentes se explorarem!” “When you love someone / How many battles you have to fight / To don’t end your life alone / After the world turn off your light?” “Hoje somos apenas cascas vazias, / Trocando palavras sem conteúdo, / Ou em silêncio nas noites sombrias, / O amor foi embora, e isto é tudo!” “Grito até que a voz fique rouca, / E a minha esperança ainda mais pouca, / Até que desisto e volto devagar / Pela noite que teima em lhe ocultar, / Nessa escuridão de neon revestida, / Nesse simulacro que chamam de vida...” “Pensei que não te esqueceria jamais, / Mas em ti, já quase não penso. / Em meus sonhos, não vives mais, / Desvaneceu-se aquele amor imenso...” “E não adianta depois ficar arrependida, / Pois palavras soltas não voltam atrás, / E ressoam na alma por toda uma vida, / Tristes fósforos que fazem explodir o gás!” “Game over / My lover / This is the end / And time will never mend / This broken heart / From you forever apart” “Observa enquanto derrubo os astros / Que à tua constelação me guiavam / Olha só como derrubo os mastros / Que nossos barcos no mesmo cais abrigavam “E, naquela noite trágica, / Que tão tristemente acabou, / Perdi minha varinha mágica, / E meu mundo de sonhos desmoronou...” “Mas eu, confesso que deixarei cair uma lágrima, / Porque tinham tudo para se espalharem como formigas / Por todo o espaço conhecido ou não, / E no entanto, jamais sairão de seu próprio planeta, / Porque não terão tempo para isto... / Quem sou, perguntas tu, com essa desconfiança no olhar? / Já me chamaram de muitos nomes, / Mas podes me chamar apenas de Eternidade...” “O vinho que você me deu de presente / Transformou-se em água rubra, / E daquela sua foto sorridente / Por motivo algum que eu descubra, / Você sumiu, e só restou o seu vulto...” “Conto histórias que invento, / Sopradas pelo vento, / Ou em minha mente enxertadas, / Talvez na memória implantadas, / Mas nunca foram minhas, / Apenas aparecem sozinhas, / Revelando-me sutis segredos / Que saem da ponta de meus dedos, / Mas nunca foram meus,” “Se você prestar atenção / Nas histórias que o vento conta / Com seu sibilar inconstante, / Que invade becos onde amantes se encontram, / Protegidos de olhos curiosos pela escuridão, / Colocando o desejo acima do perigo que os amedronta, / Conhecerá aventuras sopradas pelo som sibilante, / Histórias emocionadas de amantes que se reencontram,” “Esse autorretrato que pintei / Está faltando um pedaço! / Será que foi de propósito que deixei / Um buraco do lado esquerdo, ao lado do braço? / Será que o coração que lá devia estar fugiu / Daquela tela, assim como o meu escapou? / Por que não escondi aquela lágrima vil / Que de meus olhos enquanto pintava brotou?” “Por favor, dê um beijo neste pobre bardo, / Pois você sabe que em seus braços ardo, / Depois que Cupido me atirou um dardo, / E por isto eternamente sou um felizardo!” “E, na mesa carta do café da manhã, / Enquanto decoras uma fatia de mamão, / Fazes uma homessa para cumprires amanhã, / Para me deixares tonto de manta paixão!” “Você é a minha outra metade, / Mesmo sendo apenas uma fantasia, / Para mim você sempre será de verdade, / Mesmo sendo invenção de minha Poesia...” “Essa couraça que usas, / Com a qual te blindas / De relações confusas / E tristezas infindas, / É uma faca de dois gumes também,” “Por onde quer que eu ande, eu te vejo, / Soprando-me histórias que nunca ouvi, / De amantes perdidos de tanto desejo, / Em cidades distantes que nem conheci... / Depois de ter por tantos anos te satisfeito, / Narrando tantos poemas cheios de paixão, / Uma dúvida cruel invade meu peito: / Será que tu, Poesia, chorarás em meu caixão?” “O leão dorme à noite, / Morrendo de medo / De que sua leoa o açoite / Até que revele seu segredo, / Que ninguém sequer adivinha, / Pois no fundo ainda lhe dói / Aquele seu caso com a coelhinha / Que posou nua para a Playboy!” “Vou recolhendo os restos / De teus beijos desonestos / Que inspiram esses versos funestos / Vou assumindo os riscos / Retirando dos olhos esses ciscos / Entre hashtags e asteriscos” “E, quando se vê, já se está velho demais, / A vida passou na janela, e você nem viu, / Já é muito tarde, o amor não virá nunca mais, / O último vagão do trem da vida já partiu...” “Escrevi um poema confuso / Sobre o amor que tinha por ela, / Mas esse meu amor obtuso / Suicidou-se, pulando pela janela!” “Um verso suicida / Atirou-se na frente / De um amor desgovernado / Cansado da sua não-vida / Enlouqueceu de repente / Jogando letras para todo lado” “A Poesia que em mim habitava, / Deu um tempo e se afastou, / A luz que em meu olhar brilhava / Disse adeus e nunca mais voltou.” “Só por ti inventei rimas tão raras, / Que com o seu doce nome principiam, / Mas lindas como o voo síncrono das araras, / Com palavras que ainda nem existiam!” “E o tempo impiedoso, não sei o porquê, / Brinca com o que me restou de sanidade, / Pois tudo o que me deixou de você / Foi essa infinita saudade!” “Ser poeta é cultivar a arte / De se tornar ausente / Mesmo estando presente / Pois a Poesia está por toda parte / E de repente o convida / Sem qualquer motivo aparente / A tecer doces loas à vida / Ou àquela morena da esquina / Cuja risada o fascina” “Não reconheço esse rosto cansado / Que através do espelho me fita, / Será algum avatar de mim? / O que lhe terá provocado / Essa tristeza infinita, / Para parecer infeliz assim?” “Dê-me um pouco do seu nada, / Do amor que nunca me teve, / Mostre uma foto já quase apagada / De um lugar onde nunca esteve! / Conte-me histórias que não sabe, / Narre um filme que não assistiu, / Onde o amor nunca se acabe, / Em um mundo que nunca existiu...” “E o dragão de São Jorge me responde, / Piscando galhofeiro sob a luz do luar, / Que a vida morreu sob os trilhos do bonde / E o amor se escondeu nos abismos do mar...” “Os teares do Tempo tecem, tecem, / Urdindo para alterar versos e vidas, / Enquanto meus cabelos embranquecem, / Reabrindo minhas velhas feridas... / As engrenagens do Mundo giram, giram, / Ressuscitando antigas paixões, / Contra minha sanidade conspiram, / Despertando adormecidos vulcões...” “Foi o tempo, esse devorador de paixões, / Que para tão longe de mim a levou, / Deixando-me com esse memorial de ilusões, / Pois nunca mais você voltou...” “Preciso descobrir em algum instante, / Nessas dobras do Tempo que te levaram, / Por que tanto amor não foi o bastante, / Deixando essas reminiscências que nunca cessaram!” “O que farei ontem? / Será que amanhã eu era feliz, / Ou esperei que me contem / De onde virá essa cicatriz? / Eu te amava no ano que vem, / Mas o que será que aconteceu / Que de nós não sobrou um vintém / No futuro que há duas horas ocorreu?” “Até que muda de repente o clima / E a chuva molha a calçada / E encharca o meu violão / De tantos acordes adios / Carregados de paixão / Em terrenos baldios / Ou debaixo de janelas fechadas / Testemunhadas pela Lua e seu dragão” “Talvez eu me renda a termos uma despedida, / E me deixe ficar até que a noite acabe, / Mas não pense que vou ficar por toda a vida, / Talvez por um dia, um mês, um ano, quem sabe?” “Sob uma rua / Nua / Dessa cidade / Vaga essa lua / Crua / De saudade / E na verdade / Por muito que influa / E destrua / Minha sanidade / Essa ausência tua / Em meu olhar flutua / E em mim se perpetua / Pela eternidade” “Ando por aí, espalhando versos / Que causam emoção ou espanto, / Provocando sentimentos diversos, / Enquanto por você me encanto!” “Michelângelo também era um kartista incrível, / Crack em ambas as artes, pintor e escultor, / E adorei um mameluco chamado Salvador Dalí, / Entre outros extintores de vanguarda!” “Meu espírito flutua a quilômetros do chão, / Imaginando versos que meu cérebro fabrica, / E de vez em quando, é atropelado por um avião / Mas esse acidente para ele nada significa!” “Fui contem ao cinema, / Assistir a um filme dos Xingadores, / Grupo de heróis liderados pelo Homem de Berro, / Secundado por Thor, o Deus do Escovão, / Pelo gigante verde, o Incrível Truque, / Pelo adolescente Homem Piranha,” “Em ti, conheci esse amor, forte e bendito, / Que nossos corações rasga como uma seta, / Pois desde o início dos tempos estava escrito / Que o mais lindo amor

Author:
MARCOS AVELINO MARTINS
Publisher:
Independently published
Publication Date:
January 15, 2020
Number of pages:
433 pages
Language:
Portuguese
Binding:
Paperback
ISBN-10:
1660735076
ISBN-13:
9781660735075